12 fev Notícia sobre o Mercado de Carbono
No dia 4 de novembro de 2020, o então presidente dos Estados Unidos da América, o republicano Donald Trump, anunciou que o país deixaria o Acordo de Paris, cujo objetivo principal é o combate contra o aumento da temperatura média do planeta através da aplicação de diversas práticas sustentáveis ao redor de todo mundo, como por exemplo, pelo meio da redução de emissões de CO2 por parte dos países signatários do acordo. Em reação a essa medida do então presidente dos EUA, o mercado voluntário de carbono se agitou, já que, com a saída do Acordo de Paris, os Estados Unidos também estariam saindo do mercado de carbono, estabelecido no artigo sexto deste acordo.
Porém, ao final das eleições, o candidato eleito para ser o presidente dos EUA foi o democrata Joe Biden que, como disse em diversas entrevistas, priorizaria, entre outras medidas ambientais, o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris. Complementando este retorno, Joe Biden propôs dedicou $ 1,7 trilhão para que Estados Unidos chegue a zero emissões de carbono até 2050. Por causa dessas medidas do atual presidente dos Estados Unidos o mercado de carbono voltou a se agitar, porém, dessa vez, o efeito foi o inverso do que havia acontecido anteriormente.
O retorno dos EUA ao Acordo de Paris representa a esperança de que grandes potências mundiais possam realmente investir em alta produtividade com um viés sustentável, levando suas indústrias e prestadores de serviços a pensarem no impacto ambiental que suas ações promovem no planeta. Além disso, esta notícia também é ótima para a economia brasileira, uma vez que os Estados Unidos, grande contribuinte da poluição atmosférica mundial, são clientes em potenciais do Brasil no mercado de carbono, já que nosso país é um enorme sumidouro de CO2, dada as extensas áreas florestais brasileiras.
Dessa forma, empresas como a Canopée contribuem tanto na transformação do nosso planeta em um local mais ambientalmente seguro para as futuras gerações quanto no aumento do potencial econômico brasileiro através da atuação no mercado voluntário de carbono, provando que, especialmente no Brasil, é possível fazer uma floresta conservada ser economicamente rentável.
Fontes:
CAETANO, Rodrigo; DIAS, Maria Clara. Acordo de Paris: os 5 anos do pacto climático que mudou o mundo. Exame invest, 11 de dezembro de 2020. Disponível em: Acordo de Paris: os 5 anos do pacto climático que mudou o mundo | Invest | Exame. Acesso em: 27/01/2021.
EUA abandonam Acordo de Paris sobre o clima à espera do resultado eleitoral. Tilt, canal de tecnologia da UOL, 04 de novembro de 2020. Disponível em: EUA abandonam Acordo de Paris sobre o clima à espera do resultado eleitoral – 04/11/2020 – UOL TILT. Acesso em: 26/01/2021.
Retorno dos EUA ao Acordo de Paris e OMS estão entre primeiros atos do presidente Joe Biden. G1, 20 de janeiro de 2021. Disponível em: Retorno dos EUA ao Acordo de Paris e OMS estão entre primeiros atos do presidente Joe Biden | Mundo | G1 (globo.com). Acesso em 26/01/2021.
SANCHES, Mariana. O que representa Trump cumpri promessa e tirar EUA do Acordo de Paris. BBC Brasil, 4 de novembro de 2019. Disponível em: O que representa Trump cumprir promessa e tirar EUA do Acordo de Paris – BBC News Brasil. Acesso em: 26/01/2021.
SANTELI, Adele. O que é o mercado de carbono e como o Brasil pode se beneficiar com ele. National Geographic, 5 de fevereiro de 2020. Disponível em: O que é o mercado de carbono e como o Brasil pode se beneficiar com ele | National Geographic (nationalgeographicbrasil.com). Acesso em: 27/01/2021.